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[os rumos]



{ouvindo Heavy Cross - the Gossip}
e aliás, muito obrigado pelo gosto musical que eu ganhei!

Eu fico tentando pensar em um só assunto e concentrar meu post nesse assunto, mas quando isso for possível, eu também vou mandar-me um comentário pra agradecer quando eu ler meu blog.
Eu to pensando em você, eu to pensando nos outros, eu to pensando em mim, eu to pensando no que eu era e no que eu me tornei, eu to pensando no que eu deveria estar sendo e no que eu serei, eu to pensando que eu sou louco e to pensando que que minha loucura tem cura, cura.
Eu queria saber escrever como Rafael escreve, porque as palavras dele são só mais uma prova de que existe uma profundidade em mim, porque elas conseguem alcançar essa profundidade.
Sim, os rumos... a minha vida ta modificada, tudo o que eu era eu não sou mais, tudo o que não "era" pra eu ser, eu me tornei, simplesmente porque eu quis, e porque eu não tinha como não querer, e isso é o que me faz querer dormir logo pra poder acordar no proximo dia, e que me faz sorrir, com vontade de sorrir mais.
Eu agora fumo, porque sempre tive vontade de fumar, e bebo, porque sempre achei que bebidas servem mesmo pra afogar as mágoas, mas eu não tenho mágoas então pensarei numa boa desculpa para beber, eu agora faço sexo, o sexo que eu sempre escondi, eu hoje tenho amigos, amigos que eu nunca tive por acreditar numa amizade egoísta e falsa que eu tinha e que hoje eu me livrei.
Eu não escrevo mais diário tem uns 4 meses, não porque eu não queria mais escrever um diário, na verdade eu quero é ser mais assíduo com essa tarefa e meta pessoal, mas a felicidade tem me ocupado as horas que eu sempre costumei escrever, e meu diário acabou e ninguém me deu um outro[fikdik].
Eu não choro mais, porque eu so choro quando estou desesperado, e desesperado não tenho ficado.
Eu agora tenho um irmão pequeno, que preenche qualquer fúria quando eu coloco ele em cima do carro e ele pula em cima de mim com tanta confiança que chuta meu coração, um irmão que está ali tentando fechar a porta do banheiro por dentro, inconscientemente, sem calcular que se ele fechar ele não vai conseguir abrir sozinho, mas acho que ele confia em mim e sabe que eu abriria a porta pra ele, por isso se arrisca. Se ninguém mais confia em mim, ele confia, e ele é puro. Mas eu acredito que mais alguém confia em mim. [confia?]
Eu agora tenho quem sinta ciúmes de mim, não que eu nunca tenha tido, mais dessa vez os ciúmes fazem mais sentido porque eles dizem algo além da falta de confiança, eles dizem que alguém me quer só pra si.
Eu agora sou um ser independente, mesmo que eu ainda dependa da minha própria vontade de fazer as coisas pra poder ter as coisas, mas pelo menos gira apenas em torno de mim esse ciclo de dependência, então eu só preciso pedir permissão pra mim mesmo.
Deus, eu acredito, mas se ele quer um escravo eu não sou, ele me deu vontades então aceite que eu as sacie.
Eu hoje tenho cabelo grande, aqueles que geralmente chamam de cabelinho de mamãe quero ser gay. Eu sempre quis um cabelo desses[ponto]
Eu agora tenho problemas, ah os problemas, eles doem mas me ajudam, quando eu não os tinha, vivia num mundo que não era meu, fazia as vontades que não eram as minhas. E me ferrava do mesmo jeito, ou pior.
Eu agora retomei meu blog. Se puder e se quiser, leia-o sempre que sentir desejo.

2 comentários:

Rafael Lop disse...

simplesmente lindo.. tudo q uma pessoa poderia se transparecer.. com palavras certas, com coragem, com sensibilidade e com beleza! Adorei!

Monkey disse...

quando eu tinha uns nove anos, por aí, eu era viciado em pinóquio, da disney. e, uma vez, eu fiz um pedido pruma estrela no céu, como o gepeto fez. não deu certo naquele momento. mas eu continuei acreditando que, o que eu havia pedido iria receber, fosse através de uma estrela, dum mágico, dum livro ou de uma sonho. e, quando a gente lê essas coisas, a gente percebe que ela veio através do meio mais certo. e fica feliz de entender que tudo de bom que acreditávamos quando éramos crianças, é verdade. e, como criança, continua pensando que vai ser pra sempre. e as crianças, quase sempre, estão certas.